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Mais 3 monumentos alemães no Patrimônio da Humanidade

28 de junho de 2002

A Comissão da Unesco incluiu, em sua reunião de quinta-feira (27), em Budapeste, três monumentos alemães na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade: as cidades de Stralsund e Wismar e o Vale Médio do Rio Reno.

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A Praça do Mercado de WismarFoto: AP

Após a inclusão dos centros históricos das cidades hanseáticas de Stralsund e Wismar, bem como do Vale Médio do Rio Reno, a Alemanha completa agora 27 monumentos na lista do Patrimônio Cultural da Humanidade. Ao todo, fazem parte dela agora 730 sítios em 125 países.

Modelos de cidades hanseáticas

Situadas na costa do Mar Báltico, no estado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, as cidades de Stralsund e Wismar tiveram seus centros históricos incluídos na lista por terem mantido o caráter típico das cidades hanseáticas do século 14.

A riqueza alcançada pelas cidades mercantis que compunham a Liga da Hansa (1161-1669) espelha-se nos edifícios dos dois centros históricos, que vêm sendo restaurados desde 1990. As cidades possuem ainda seis igrejas monumentais de tijolos expostos que compõem um corte transversal sem igual pela arquitetura sacral hanseática.

Stralsund, hoje com 55 mil habitantes, era no século 14 a mais importante cidade da Hansa, depois de Lübeck, e foi escolhida, em 1370, para sediar as negociações de paz com a Dinamarca. É dessa época que datam imponentes casas de mercadores e o edifício da Prefeitura. Wismar, com 45 mil habitantes, mantém até hoje um centro intato, com monumentos arquitetônicos de todas as épocas.

O Reno romântico

O trecho de 65 quilômetros do Vale do Reno entre Bingen, Rüdesheim e Koblenz entrou para a lista em reconhecimento à sua "grande variedade e beleza". Mais de 40 castelos e fortalezas, dezenas de igrejas e mosteiros, penhascos selvagens e vinhedos íngremes compõem o charme de um vale fluvial que, em fins do século 18 e no 19, tornou-se o símbolo perfeito do romantismo alemão.

Poetas, escritores, pintores, músicos e arquitetos sucumbiram, na época, ao "encanto do Reno", cantado em baladas e poemas sinfônicos, eternizado nas telas de pintores famosos, e que até hoje atrai turistas do mundo inteiro, fascinados, por exemplo, com o mito da Loreley.

O Vale do Reno funciona, além disso, há 2000 anos como elo de ligação entre o Mediterrâneo e o Norte da Europa, sendo, portanto, um símbolo do intercâmbio entre culturas diversas. (lk)