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Justiça manda soltar vice-presidente do Facebook

2 de março de 2016

Prisão preventiva de Diego Jorge Dzodan é revogada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe por falta de provas concretas. Facebook saúda decisão e afirma que prisão foi arbitrária.

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Foto: Reuters/F. Bensch

O Tribunal de Justiça de Sergipe revogou nesta quarta-feira (02/03) a prisão preventiva do vice-presidente do Facebook para a América Latina, o argentino Diego Jorge Dzodan, que havia sido preso nesta terça em São Paulo.

A decisão foi tomada pelo desembargador Ruy Pinheiro, que entendeu que como Dzodan não é parte do processo judicial que motivou a sua detenção, não deveria permanecer preso.

"Inexistem provas concretas de que o paciente tenha agido com a predisposição de embaraçar ou impedir as investigações para favorecer a organização ora investigada", frisou o desembargador, que classificou a detenção do executivo como "evidente coação ilegal".

Após passar por procedimento na Superintendência da Polícia Federal na Lapa, Dzodan foi liberado. O executivo estava detido no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

O vice-presidente do Facebook foi acusado de provocar a obstrução de uma investigação policial porque a rede social não cumpriu ordens judiciais que exigiam o acesso a mensagens do programa WhatsApp de pessoas acusadas de tráfico de drogas.

Os dados seriam usados como prova em investigações ligadas ao tráfico de drogas de um processo do Juízo Criminal da Comarca de Lagarto, em Sergipe.

De acordo com a Polícia Federal, os dados não liberados pelo WhatsApp seriam usados na produção de provas de investigações ligadas ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que tramitam em segredo de Justiça no Juízo Criminal da Comarca de Lagarto.

O Facebook divulgou nota em que afirma estar feliz com a soltura de Dzodan e na qual reitera que a prisão do executivo foi uma medida arbitrária.

AS/lusa/abr