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Irã planeja comprar mais de cem aviões da Airbus

24 de janeiro de 2016

Aquisição de 114 aeronaves da fabricante europeia Airbus deverá ser oficializada durante visita do presidente iraniano, Hassan Rohani, à França e Itália. Negociações com americana Boeing não estão descartadas.

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Foto: picture-alliance/dpa/S. Suki

O ministro dos Transportes iraniano, Abbas Akhoundi, afirmou neste domingo (24/01) que seu país planeja adquirir 114 aeronaves da fabricante europeia Airbus, num esforço para renovar sua frota de aviões.

Segundo o ministro, o acordo será assinado em Paris entre a companhia aérea Iran Air e a Airbus durante a visita do presidente iraniano, Hassan Rohani, à França na próxima semana.

A modernização da frota aérea e da infraestrutura está bem à frente na lista de prioridades, disse o ministro. Ele informou ainda que somente 150 das 250 aeronaves do país estariam operacionais.

Akhoundi afirmou que as negociações com vista à compra dos aviões já se arrastavam por dez meses, mas que não podia pagá-las devido às sanções internacionais impostas ao Irã.

O anúncio foi feito durante reunião da indústria da aviação em Teerã. "É um momento realmente emocionante, nunca houve uma situação como esta", afirmou o consultor de aviação Peter Harbison. "Toda uma gama de diferentes serviços de aviação e novos postos de trabalho vão, obviamente, ser criados."

Mais planos de expansão da frota

Após a assinatura, no ano passado, do acordo nuclear que levou à distensão nas relações com o Ocidente, o Irã espera impulsionar o turismo no país. Teerã afirma querer adquirir 400 aeronaves de média e longa distância e cem aviões de curto alcance. Somente nove dos 67 aeroportos do país estão operacionais.

O ministro dos Transportes disse ainda que seu governo planeja negociar com a fabricante americana Boeing, mas que nenhum acordo teria sido fechado.

A viagem de Rohani à Itália e França se estenderá de segunda a quarta-feira da próxima semana, numa tentativa de fortalecer os laços econômicos com a Europa. Esta é sua primeira visita ao continente europeu desde a assinatura do acordo nuclear.

CA/afp/rtr