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Indústria química não espera melhora em 2002

Neusa Soliz23 de dezembro de 2001

As indústrias alemãs não estão muito otimistas em suas previsões para o próximo ano. Depois de um ano "magro", com queda de 2% da produção, o setor químico conta, no máximo, com um crescimento de 0,5% em 2002.

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Laboratório da BASF em LudwigshafenFoto: AP

Assim como vários outros setores da economia, a indústria química alemã não está otimista em suas previsões para 2002. Se em 2000 as empresas atingiram um faturamento recorde, a situação mudou bastante este ano. "A demanda caiu, tanto na indústria como entre os consumidores privados e, por isso, a produção foi 2% inferior à do ano passado", queixa-se o presidente da Federação Alemã das Indústrias Químicas, Wilhelm Simson. Em vez de um aumento de 1,5% do faturamento, como previra Simson, as indústrias químicas fecharam o ano no mesmo nível do ano passado, totalizando 212,4 bilhões de marcos (225,8 bilhões de reais).

Setores - Quase todas as áreas sofreram os efeitos do desaquecimento da conjuntura econômica, especialmente a de polímeros e fibras sintéticas, com queda de 7% da produção. Exceções foram a indústria farmacêutica, com aumento de 6,5% e o setor de agrotóxicos (+15%). Um elemento favorável foi a queda dos preços do petróleo. No entanto, esse alívio não foi suficiente para compensar o aumento dos custos de produção.

As exportações tiveram um desenvolvimento positivo, com aumento de 6%. A queda da produção, porém, refletiu-se no mercado de trabalho. Em média, 470 mil pessoas trabalharam nas indústrias químicas alemãs em 2001, 0,7% a menos do que no ano passado.

Ano de vacas magras - A federação não conta com uma recuperação da conjuntura antes de meados de 2002 e espera um ano difícil. A previsão do seu presidente, por isso, é de um crescimento de apenas 0,5%, "no melhor dos casos", como ele acrescenta.