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Governo americano divulga e-mails de Hillary Clinton

23 de maio de 2015

Primeiro lote traz 296 mensagens da conta pessoal da candidata democrata à Casa Branca, alguns relacionados ao atentado à embaixada americana na Líbia em 2012. Republicanos acusam governo de omissão na ocasião.

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Hillary Clinton mit Handy
Foto: Reuters/K. Lamarque

Após meses de especulação, o Departamento de Estado americano divulgou nesta sexta-feira (22/05) o primeiro lote dos e-mails que Hillary Clinton enviou e recebeu de uma conta privada na época em que era secretária da pasta, entre 2009 e 2013.

Inicialmente foram divulgados 296 dos mais de 30 mil correios eletrônicos que Clinton teria trocado no período. Os e-mails, entregues por ela ao Departamento de Estado, podem ser acessados no site do órgão do governo americano na internet.

A polêmica começou com a revelação, em março passado, de que a pré-candidata democrata à Casa Branca usou uma conta de e-mail privada para todas as comunicações, particulares e oficiais, quando era secretária. Desde então, ela fez vários apelos ao órgão americano para que o conteúdo dessas mensagens fosse divulgado.

Os e-mails que Clinton recebeu no telefone levantaram questionamentos sobre a transparência, a segurança técnica e o trato de correspondências de conteúdo sensível. As mensagens divulgadas nesta sexta-feira são relacionadas ao ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em 2012. Quatro cidadãos americanos foram mortos no atentado, entre eles o embaixador Christopher Stevens.

Clinton recebeu informações sobre o ataque em sua conta de e-mail particular, que só depois foram classificadas como "secretas". Algumas das mensagens revelam a situação problemática na Líbia e a preocupação com os funcionários do consulado antes do atentado.

Republicanos acusam o Departamento de Estado de ter feito muito pouco para responder às preocupações dos diplomatas na Líbia. Os e-mails revelados nesta sexta-feira mostram que Clinton foi alertada várias vezes sobre a questão.

Líder na corrida à Casa Branca, Clinton disse ter usado uma conta pessoal para questões de trabalho por "razões práticas" e "conveniência".

MSB/afp/ap/dpa