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Fischer elogia redução das sanções contra o Iraque

Marion Andrea Strüssmann15 de maio de 2002

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, elogiou o Conselho de Segurança da ONU pela revisão das sanções contra o Iraque, que visa acelerar a entrada de bens civis à população.

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Joschka Fischer, ministro das Relações Exteriores da AlemanhaFoto: AP

Fischer acentuou que a resolução tomada pela ONU, na terça-feira (14), exprime o consenso político de impedir a produção e venda de armas pelo Iraque. O governo de Saddam Hussein deve unir esforços para realizar um trabalho cooperativo com a ONU e permitir novamente, com urgência, a entrada de inspetores de armamentos da Comissão Especial das Nações Unidas (Unscom).

A nova resolução incrementa ainda mais o programa "petróleo por comida", criado em 1996. A operação, que permite ao Iraque exportar o produto para financiar ajuda humanitária e gêneros básicos, já era uma brecha ao boicote econômico decretado em 1990. O embargo, entretanto, só será suspenso totalmente quando todas as armas do país forem destruídas.

"A comunidade internacional precisa exercer pressão política ao Iraque em todas as esferas para garantir o cumprimento da resolução", frisou o ministro do Partido Verde. Após 12 anos de embargo econômico, esta será a primeira vez que o Iraque poderá decidir sobre a importação de determinados produtos dos 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU.

Perspectiva para o povo-

Segundo Fischer, cabe ao governo iraquiano oferecer ao seu povo uma perspectiva de melhora e também aproveitar a chance de se reabilitar perante a comunidade internacional. "O Iraque precisa fazer uso da ajuda humanitária externa adquirindo bens que revertam em benefício do povo sofrido."

Restrições -

Embora o Iraque tenha autonomia para escolher os bens de seu interesse, o Conselho de Segurança da ONU não liberou a importação sem restrições. Uma lista de 300 páginas, distribuída aos países membros, contém as mercadorias que estão proibidas de ser exportadas ao Iraque, sob suspeita de que possam ser utilizadas para fins militares.