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Filhos de imigrantes devem aprender alemão na pré-escola

(kjb/mm)15 de julho de 2006

A cúpula da integração confirmou a intenção do governo alemão de que os filhos de imigrantes comecem a aprender o idioma nacional ainda no jardim de infância.

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O idioma é a chave para a integraçãoFoto: dpa - Report

O governo alemão pretende divulgar uma declaração que pavimenta o caminho para crianças de origem migratória começarem a aprender alemão ainda na idade pré-escolar. Sob o título "Boa Convivência –- Regras Claras", o documento é o primeiro deste tipo.

A decisão acompanhou a realização da Cúpula da Integração, nesta sexta-feira (14/07). Para o evento, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, reuniu em Berlim cerca de 80 representantes de associações de imigrantes e grupos religiosos, líderes econômicos e políticos.

Déficit de integração

Atualmente vivem na Alemanha cerca de 15 milhões de pessoas com origem migratória. Espera-se que até o ano de 2010, 50% dos moradores das grandes cidades irão pertencer a este grupo. O documento cita "um considerável déficit de integração entre a segunda e terceira gerações de imigrantes".

O governo espera que os imigrantes estejam "dispostos a aceitar a Lei Fundamental da Alemanha e todo seu sistema legal sem restrições" e espera que o aprendizado de alemão vá ajudá-los a "mostrar visivelmente seu sentimento de pertencer a Alemanha". Isso requer "iniciativa própria, trabalho duro e responsabilidade pessoal", continua o documento.

Responsabilidade em mão dupla

Kindergartenkinder
Integração envolve alemães e imigrantesFoto: AP

Contudo, frisando que integração é essencialmente uma questão bilateral, o governo insta os cidadãos alemães a demonstrar aceitação, tolerância, engajamento civil e vontade de receber com boas-vindas os estrangeiros.

O documento destaca seis grandes áreas onde é necessária ação, para melhor integrar os imigrantes na Alemanha: cursos avançados para fomento à integração; aprendizado precoce do idioma nacional; assegurar oportunidades de educação e aumentar chances de emprego; melhorar a situação de mulheres e meninas; apoiar a integração local; fortalecer organizações civis.