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EUA matam número 2 do "Estado Islâmico"

25 de março de 2016

Secretário americano da Defensa anuncia morte do responsável pelas finanças da milícia terrorista. Exército da Síria avança na recaptura da cidade histórica de Palmira das mãos dos jihadistas.

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Combatentes do Estado Islâmico na Síria em ação de treinamento
Foto: picture-alliance/Zuma Press

O secretário americano da Defensa, Ashton Carter, anunciou nesta sexta-feira (25/03) que o "número 2" da milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI), Abdul Rahman Mustafá al-Qaduli, foi morto pelas forças dos EUA.

"A remoção desse líder do EI irá dificultar a capacidade de eles conduzirem operações dentro e fora do Iraque e da Síria," afirmou Carter durante uma entrevista coletiva. Também conhecido como Haji Imam, o terrorista era responsável, entre outras coisas. pelas operações financeiras do grupo jihadista.

"Estamos eliminando sistematicamente o comando do EI. De fato, as Forças Armadas dos EUA nesta semana vários terroristas-chave do EI, incluindo, acreditamos, al-Qaduli, que servia como ministro das Finanças e era responsável por alguns assuntos externos e planos [terroristas]", ressaltou Carter.

Abdul Rahman Mustafa al-Qaduli, número dois do EI
Abdul Rahman Mustafa al-Qaduli era responsável pelas operações financeiras do EIFoto: picture-alliance/dpa/State Department/Handout

Enquanto isso, o Exército sírio está a poucos passos de recapturar a histórica cidade de Palmira das mãos da milícia terrorista. Tropas do regime sírio, apoiadas por ataques aéreos russos, conseguiram nesta sexta-feira assumir o controle da parte histórica, na periferia da cidade, segundo informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Antes, tropas soldados do governo sírio já haviam ocupado uma colina estratégica, a partir do qual se pode avistar os sítios arqueológicos de Palmira.

O EI tomou Palmira, Patrimônio Mundial da Unesco, em maio do ano passado, após uma ofensiva em que os jihadistas conseguiram controle de amplas partes do leste da província de Homs, na fronteira com o Iraque.

Nos meses posteriores, os terroristas explodiram os templos de Bel e Baalshamin, erguidos há 2 mil anos, e um arco do triunfo construído por volta do ano 200. Os extremistas mataram também o arqueólogo Khaled al-Assad, que dedicou a vida à pesquisa da cidade histórica.

MD/dpa/afp/efe