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EUA consideram ação militar contra Coreia do Norte

17 de março de 2017

Em visita à Coreia do Sul, secretário de Estado diz que "política estratégica da paciência" terminou e que ação militar contra o regime em Pyongyang é uma opção a ser considerada.

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Secretário de Estado americano, Rex Tillerson, faz viagem de quatro dias a três países asiáticos Foto: picture alliance/dpa/L. Jin-Man/AP POOL

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou nesta sexta-feira (17/03) que uma ação militar contra a Coreia do Norte é uma opção a ser considerada caso o regime de Pyongyang persista com as suas ameaças nucleares.

"Se eles elevarem a ameaça do seu programa de armas para um nível em que acreditarmos que uma ação será necessária, essa opção está em cima da mesa", afirmou Tillerson na Coreia do Sul, logo após visitar a zona desmilitarizada que divide a península coreana.

"Deixe-me ser bem claro. A política de paciência estratégica terminou. Estamos explorando um novo leque de medidas diplomáticas e de segurança", acrescentou, ao ressaltar que ameaças à Coreia do Sul requerem uma resposta apropriada.

Tillerson iniciou nesta quarta-feira sua primeira visita oficial à Ásia com o objetivo de encontrar uma nova estratégia para lidar com a Coreia do Norte, depois de duas décadas de esforços frustrados para frear as investidas nucleares do regime. A viagem começou no Japão e se encerra neste sábado na China.

Desde o início de 2016, o regime do ditador Kim Jong-un fez dois testes nucleares e lançou dezenas de mísseis balísticos. Apenas na última semana, foram quatro lançamentos. Especialistas acreditam que, em alguns anos, a Coreia do Norte desenvolverá mísseis nucleares com capacidade de alcançar os Estados Unidos.

Envolvimento da China

O secretário americano tem instado a China a aplicar sanções à Coreia do Norte. Tillerson também quer que o governo chinês retire a punição aplicada à Coreia do Sul por ter posicionado um sistema antimíssil americano.

A China alega que o sistema de radar representa uma ameaça à sua segurança, apesar de a Coreia do Sul ter garantido que o sistema tem o único de objetivo de proteger o país contra ataques da Coreia do Norte.

Além de apelar para que a Coreia do Norte pare com testes nucleares e balísticos, a China quer que os EUA e a Coreia do Sul encerrem os exercícios militares conjuntos e procurem o diálogo com o regime em Pyongyang. 

KG/rtr/ap/lusa