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EUA bombardeiam alvos do EI durante feriado de Natal

27 de dezembro de 2015

Washington confirma ataques da coalizão internacional a 17 posições na Síria e no Iraque. Forças iraquianas prosseguem com a ofensiva em Ramadi, que esperam conquistar nas próximas 24 horas.

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Kämpfe in Ramadi
Foto: picture-alliance/AP Photo

O Pentágono afirmou neste sábado (26/12) que forças americanas realizaram 17 ataques aéreos a alvos da organização extremista "Estado Islâmico" (EI) na Síria e no Iraque durante o feriado de Natal.

Um porta-voz do Pentágono afirmou que cinco bombardeios foram realizados na Síria e outros doze no Iraque. Caças americanos e da coalizão internacional atacaram túneis, fábricas de explosivos e pontes em cidades controladas pelo EI, além de posições de combate das milícias jihadistas.

Os ataques ocorreram ao mesmo tempo em que aliados da coalizão liderada pelos EUA conseguem avanços significativos em investidas contra bastiões do EI. Sírios curdos e grupos rebeldes árabes retomaram uma represa no rio Eufrates, enquanto forças iraquianas continuam a ofensiva para expulsar as milícias extremistas da cidade de Ramadi.

O porta-voz dos serviços de segurança iraquianos, Sabah al-Nomane, disse que as forças armadas do país preparam neste domingo uma investida final para reconquistar uma parte da cidade que ainda está sob controle dos jihadistas.

Segundo o porta-voz, os soldados estão a 300 metros da sede do governo provincial. "Esperamos chegar ao local nas próximas 24 horas", disse.

A conquista de Ramadi pelo EI foi uma das mais significativas derrotas do governo iraquiano desde o início da insurgência islamista. Os extremistas também controlam Mossul, a segunda maior cidade do país, localizada entre Ramadi e a capital iraquiana, Bagdá.

Se concretizada, a retomada de Ramadi – a pouco mais de 100 quilômetros de Bagdá – deverá ser o segundo maior êxito das forças iraquianas, após a reconquista da cidade de Tikrit, em abril.

Autoridades do governo dizem que, após o êxito da ofensiva, o comando de Ramadi deverá ser entregue à polícia local e a uma tribo sunita.

RC/rtr/ap