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Presidência da UE

21 de dezembro de 2007

Encerrar definitivamente a crise na ex-Iugoslávia é a maior tarefa a que se propõe a Eslovênia, que assume a presidência da UE no primeiro semestre de 2008. Mas a América do Sul também estará no foco de suas atenções.

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O ministro esloveno do Exterior, Dimitri RupelFoto: picture-alliance/dpa
Entre os "novos" países-membros da União Européia – que ingressaram no bloco a partir de 1º de maio de 2004 – a Eslovênia é o primeiro a assumir a presidência rotativa do Conselho Europeu, no primeiro semestre de 2008. Para o pequeno país, que há apenas 16 anos se tornou independente da então Iugoslávia, a tarefa é "um projeto histórico", nas palavras do ministro do Exterior, Dimitri Rupel. "Não temos experiência no exercício de uma presidência como essa e portanto vamos nos esforçar bastante". Quinto menor país do bloco de 27, com 2 milhões de habitantes, a Eslovênia emprestou diplomatas da França para ajudar na organização das cerca de mil conferências agendadas para o período de sua presidência. Consolidação dos Bálcãs Superar definitivamente a crise na ex-Iugoslávia, acompanhando o processo de independência do Kosovo e encaminhando a Sérvia e os demais países da região para seu ingresso no bloco – essa a tarefa principal a que se propõem os eslovenos. "A crise começou em 1991 com o ataque do presidente Milosevic à Eslovênia. Nós, eslovenos, acreditamos que a solução está na inserção dos Bálcãs ocidentais na União Européia e na ampliação do bloco, conforme decidido em Salônica em 2003", lembrou Rupel. O ingresso de todos os países balcânicos na União Européia lhes foi de fato prometido em Salônica. Dimitri Rupel acredita que o Kosovo terá alcançado a independância até o final da presidência eslovena, em julho de 2008, e que a Sérvia poderia iniciar nesse período as negociações para sua filiação. Os ministros do Exterior do bloco querem enviar já em janeiro uma missão composta por 2 mil policiais, juízes e funcionários para a reconstrução do Kosovo, que pertence à Sérvia e está sob administração das Nações Unidas. Rupel assegura que a Eslovênia empreenderá todos os esforços para convencer o Chipre e outros que ainda tenham ressalvas contra uma independência do Kosovo, que ele qualifica de "um caso muito especial". Cúpula em Lima será ponto alto

Ao lado dos Bálcãs, a América do Sul estará no foco das atenções dos eslovenos. O encontro de cúpula da União Européia com os chefes de Estado e de governo sul-americanos, que se realizará em Lima, em maio, é considerado o mais importante acontecimento da presidência eslovena. (br/lk)

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