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Equador busca sobreviventes de terremoto

18 de abril de 2016

Tremor de magnitude 7,8 deixa ao menos 350 mortos e mais de 2 mil feridos. "Temo que a cifra aumente", alerta o presidente Rafael Correa. Cerca de 10 mil membros das Forças Armadas trabalham nas operações de resgate.

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Terremoto no Equador
Destruição na cidade portuária de MantaFoto: Getty Images/AFP/L. Acosta

Equipes de busca continuam nesta segunda-feira (18/04) o trabalho de resgate das vítimas do terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o litoral norte do Equador no último sábado.

As autoridades do país contabilizaram ao menos 350 mortos e mais de 2 mil feridos. "Temo que essa cifra aumente, porque seguimos removendo os escombros", afirmou neste domingo o presidente equatoriano Rafael Correa, que interrompeu uma viagem oficial à Itália para visitar as áreas afetadas. "O Equador foi atingido com dureza tremenda."

Edifícios, ruas, estradas e balneários foram atingidos. O fornecimento de energia elétrica foi interrompido na região. Cerca de 10 mil homens das Forças Armadas do país foram mobilizados.

Aumenta número de mortos em terremoto no Equador

Na cidade costeira de Pedernales, uma das mais afetadas, sobreviventes passaram a madrugada nas ruas ao lado dos escombros de suas casas. Barracas improvisadas foram montadas no estádio da cidade para acolher desabrigados. A estrutura intacta também é usada para guardar corpos das vítimas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) ofereceram ajuda ao governo equatoriano para enfrentar o desastre. Os países-membros da UE disponibilizaram 1 milhão de euros em ajuda humanitária ao Equador.

O abalo sísmico de sábado é a pior tragédia ocorrida no país em 67 anos, desde o tremor de Ambato em 1949, que fez mais de 5 mil vítimas, destacou Correa.

KG/rtr/efe/rtr