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ELEIÇÕES NO BRASIL

14 de outubro de 2006

As eleições no Brasil, economia e política internacional foram os temas enfocados esta semana por nossos usuários. Leia aqui!

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Luiz Inácio Lula da SilvaFoto: AP

Acredito que no governo Lula teve grandes escândalos, no entanto acho que ele foi bem sucedido, apesar dos acontecimentos. Acredito que a mídia brasileira, desculpe falar assim, não teve ética ao esconder os escândalos e problemas graves do Geraldo Alckmin e do seu partido "PSDB". Poderia ter denunciado os problemas dos dois lados para que o povo tivesse condições de analisar. Porém a mídia do Brasil, magoada com o Lula por não ter atendido algumas de suas reivindicações, preferiu manipular a opinião pública. Seria melhor se tivesse uma posição mais imparcial e informativa.
Virginia Maria

Concordo em parte com a reportagem do senhor Johannes Beck. No Brasil, como em todos os países do mundo, também na Alemanha, existe corrupção, e esta está sempre intimamente ligada também com a democracia, infelizmente. O Brasil é governado por corruptos desde que um governo europeu (Portugal) mandou Cabral para o novo país, já então praticavam corrupção com os índios, e a família real consolidou o modelo corrupto. A República brasileira é corrupta desde Deodoro da Fonseca e a diferença de Lula e tudo o que existiu em 500 anos que o precederam é que ele deu total liberdade e autonomia à polícia federal para investigar e delatar todos, cortar na própria carne se necessário e assim o fez com o maior êxito. Lula é de longe o maior e melhor presidente que nós brasileiros já tivemos, mas a elite velha, que descendeu das capitanias hereditárias portuguesas, não quer e não deixa Lula desempenhar um governo melhor que este, caso contrário estaríamos numa situação ainda melhor.
Alberto Carlos Brülinger

Lula é populista sim, mas, dificilmente freado pela mídia. Infelizmente a indústria midiática brasileira demonstra ter claramente um viés de apoio aos partidos de direita, partidos estes, que de forma direta ou indireta representam uma classe dominante que está no poder há 500 anos no país. Minha opinião não parte de nenhum vínculo partidário e sim do pressuposto do bom senso. Não caberiam aqui comparações com o último governo, sendo este, o responsável pela privatização do país ao capital externo e, por ironia da má intenção, com o nosso próprio capital.
Ageu Costa Guimarães

Não concordo que Lula seja freado pela mídia porque é populista. Aliás não acho que ele seja populista, acho que é popular, que é coisa bem diferente. A mídia quer exercer um controle sobre Lula, simplesmente porque está do lado das classes dominantes deste país, estas, sim, que falam de democracia só da boca para fora, já que são os grandes acumuladores de riqueza e produzem toda a desigualdade social no Brasil.
Fátima Barros

Voto dos pobres deu vantagem a Lula no primeiro turno. Concordo com o Sr. Johannes Beck. Resumidamente o comentário mais fiel à nossa realidade política. Acrescente-se à tolerância citada um importante detalhe: a cumplicidade indireta do eleitor com os candidatos, "podem roubar, contanto que façam um pouco por nós". Como dizia uma personagem de Chico Anísio: "A ignorância é que 'estravanca' o progresso!".
Emmanuel de Mesquita

Política no Brasil não existe, pois não temos quem a exerça. A corrupção desenfreada dos políticos impede a confiança do povo brasileiro. Política é muito sério para ser administrada pelos nossos políticos. Falta honestidade e transparência aos nossos governantes, principalmente por parte do presidente Lula.
João Miranda

Concordo com a visão do artigo. Há entretanto outros atores na mesma linha deste teatro político e um grande número de eleitores em regiões menos desenvolvidas do Brasil aprecia esta encenação política e se afina com estes políticos. Isto sem examinar o que realmente precisam de um governo.
Aristides Martins

Infelizmente, concordo com a análise do enviado especial da DW. Sim, a falta de cultura em geral e anos de corrupção provocaram uma verdadeira "lavagem cerebral" na cabeça de muitos brasileiros. Os valores éticos, a cidadania e o patriotismo foram, aos poucos, sendo retirados da formação acadêmica de nossos jovens. Hoje a degradação do nível de ensino continua contribuindo de forma vergonhosa e imoral para a má formação do cidadão, salvo pequena porcentagem da população. Prova disso são os números inacreditáveis de votantes em concordância com a continuidade do atual sistema. Caso contrário, o povo já teria se rebelado muito antes das eleições.
Celso Fortuna

OTAN

As reformas na Otan são de extrema importâncias. A Alemanha deve conversar, mas se impor em suas propostas antagônicas aos Estados Unidos.
Paulo Godinho

TURQUIA NA UNIÃO EUROPÉIA

A Turquia não apresenta nenhum dos requisitos exigidos para fazer parte da União Européia. Os índices de pobreza, desigualdade social, discriminação racial, étnica e religiosa, corrupção, violência e criminalidade da na Turquia são bem maiores que os do Brasil. Não concordo com a entrada da Turquia na UE. Talvez daqui a 100 anos.
Adriano Aquino


PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Acho sensacional que idéias como estas possam dar certo na prevenção de acidentes nas estradas alemãs, e que possam ser aproveitadas não só pelo Brasil mas por todos que dela tomem conhecimento. Que venham as novas tecnologias que possam fazer com que vidas sejam preservadas. Acredito sim que seria uma excelente forma de diminuir acidentes em nossas estradas, espero que possa se tornar realidade. Esta é mais uma das grandes contribuições da capacidade do povo alemão para todos nós.
Maria Aparecida Neubaner Luiz


ESTRANGEIROS E A ECONOMIA ALEMÃ


Sim, a Alemanha deveria abrir seus espaços econômicos para os estrangeiros. O mercado mundial é abrangente e necessita de pessoas capacitadas para melhorar o funcionamento do mercado hoje em dia. Muitos dos estrangeiros saem de seus países de origem para procurar melhor oportunidade de trabalho e não para afundar ou atrapalhar outro país.
Monique Marques


IRÃ E ENERGIA NUCLEAR

A questão nuclear do Irã tem pouco a ver com qualquer perigo de ameaça nuclear. Trata-se, na verdade, de geopolítica, entenda-se, de uma tentativa dos EUA, com apoio dos três fortes da Europa – ainda que suas posições não sejam unânimes – de reduzir a influência iraniana enquanto potência regional que possa, através do seu discurso independente, cativar o coração dos habitantes da região contra as pretensões americanas. É claro que, em meio a isso, há inúmeros complicadores (Israel e os palestinos, xiitas e sunitas, Irã e Arábia Saudita, petróleo, gás, terrorismo, eleições internas nos EUA, crescimento chinês e etc), mas em suma, diretamente, trata-se de frear as pretensões iranianas que vão de encontro aos interesses de Washington, quer no Oriente Médio, quer na Ásia.
Roger Elias