1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF

2 de fevereiro de 2017

Ministro substitui Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. Principal tarefa será analisar as delações de executivos da Odebrecht, homologadas pela presidente da corte, Carmen Lúcia.

https://p.dw.com/p/2Wra7
Edson Fachin
Edson FachinFoto: Agencia Brasil/V. Campanato

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin foi escolhido em sorteio nesta quinta-feira (02/02) como o novo relator da Operação Lava Jato na corte.

O magistrado assume a função que era desempenhada pelo ex-ministro Teori Zavascki, morto num acidente aéreo no dia 19 de janeiro, em Paraty.

A principal tarefa de Fachin será conduzir as análises das delações de 77 executivos e ex-funcionários da Odebrecht, homologadas nesta semana pela presidente do STF, Carmen Lúcia.

Em seu depoimento, o ex-diretor da empresa Marcelo Odebrecht citou nomes de políticos para quem fez doações de campanha com origem ilícita. Os detalhes são mantidos sob segredo de Justiça para não atrapalhar as investigações.

Antes de morrer, Zavascki tinha autorizado juízes auxiliares do STF colher depoimentos de confirmação em janeiro, durante o recesso do Judiciário. Interrompidos com a tragédia que vitimou o ministro, os trabalhos foram retomados no dia 24 de janeiro, após autorização da presidente do STF. 

Carmen Lúcia fez a homologação das delações no último fim de semana, às vésperas de a corte voltar do recesso. 

Sorteio eletrônico

A ministra optou por evitar polêmica para a escolha do substituto, fazendo o sorteio eletrônico entre os magistrados da Segunda Turma, da qual Teori fazia parte. 

Fachin, que pertencia à Primeira Turma, foi transferido paro o novo colegiado na manhã desta quinta-feira. Além dele, participaram do sorteio os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

Como juiz do processo, o relator pode expedir mandados de prisão, busca e apreensão, arquivar investigações e receber denúncias contra senadores e deputados federais.

KG/abr/ots