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Cerca de 2 mil migrantes invadem Eurotúnel

29 de julho de 2015

Na tentativa de chegar ao Reino Unido pelo Canal da Mancha, migrantes ilegais se arriscaram na travessia clandestina a partir do norte da França. Governo britânico libera 10 milhões de euros para reforço da segurança.

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Foto: Denis Charlet/AFP/Getty Images

Cerca de 2 mil migrantes tentaram chegar ao Reino Unido nesta terça-feira (28/07) através do Eurotúnel. A passagem sob o Canal da Mancha liga a região de Pas-de-Calais, no norte da França, ao sul da Inglaterra.

"Essa foi a maior tentativa de incursão no último um mês e meio", informou um porta-voz da companhia. Mais de 200 seguranças foram mobilizados para conter a travessia ilegal. Ninguém ficou ferido.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou que houve "algumas prisões" e que "tudo transcorreu sem problemas". Autoridades locais, no entanto, contestam o número de 2 mil migrantes informado pelo governo francês.

O incidente provocou atrasos na circulação dos trens. O tempo de espera chegou a uma hora do lado britânico.

Desde o início de junho, oito pessoas morreram na tentativa de acessar o túnel. Segundo estimativas oficiais, cerca de 3 mil migrantes vindos da Eritreia, Etiópia, Sudão e Afeganistão vivem em acampamentos na região de Calais, e tentam quase que diariamente alcançar o Reino Unido.

Refugiados em Calais tentam entrar escondidos na Inglaterra

Desde que a segurança foi reforçada no porto de Calais, os migrantes têm sido impedidos de fazer a travessia ilegal a bordo de barcos e na traseira de caminhões. Por isso, eles têm se arriscado pelo Eurotúnel.

A ministra britânica do Interior, Theresa May, anunciou nesta terça que o Reino Unido pretende disponibilizar cerca de 10 milhões de euros para auxiliar a França no reforço da segurança no Eurotúnel.

"Iremos trabalhar juntos para deportar migrantes, particularmente do oeste da África, para garantir que as pessoas vejam que fazer essa jornada não significa que elas terão a possibilidade de permanecer na Europa", afirmou May após reunião com o ministro francês do Interior.

KG/afp/rtr