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DIHK não crê em recuperação da conjuntura em 2002

Assis Mendonça27 de novembro de 2001

O economista-chefe da Federação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio (DIHK) faz um prognóstico pessimista em relação ao ano que vem, com base numa pesquisa entre seus associados.

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A expectativa da DIHK para 2002 está em torno da "linha zero"Foto: Bilderbox

O economista-chefe da Federação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio (DIHK), Achim Dercks, não vê esperanças de uma recuperação da conjuntura econômica alemã dentro em breve. "Com base na nossa última pesquisa sobre as expectativas dos nossos associados, partimos do pressuposto de que no próximo ano haverá, quando muito, um zero negro no que se refere ao crescimento", afirmou Dercks numa entrevista à emissora de rádio Deutschlandfunk.

Nesse contexto, seria falso falar de impulso conjuntural, disse o economista. Somente no segundo semestre de 2002 é que haveria uma esperança incipiente de aumento dos negócios, através de impulsos no setor da exportação. Na área da construção civil, uma das mais atingidas, a crise estrutural terá prosseguimento, ao que tudo indica.

Dramatização –

Dercks advertiu, contudo, contra uma eventual dramatização do problema. Mesmo que a situação atual não seja boa, ele se recusa a descrevê-la como uma "recessão" ou como uma "espiral descendente". Achim Dercks: "Naturalmente, estamos momentaneamente numa linha zero, mas isto ocorre de vez em quando num ciclo conjuntural." Exatamente no mercado interno, muita coisa depende dos sinais emitidos pelo setor político e que chegam aos empresários e consumidores.

"Os cidadãos têm a impressão de que a política econômica não terá muitas decisões importantes no ano que antecede as eleições parlamentares. Isto é, com certeza, um dos motivos para o pessimismo reinante", disse o economista. A seu ver, seria necessária uma "perspectiva de reforma", que tivesse como base uma desburocratização do mercado de trabalho, ao lado da consolidação do orçamento público.