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DaimlerChrysler cumpre metas de 2001

Paulo Chagas5 de janeiro de 2002

Apesar do lucro operacional, o grupo automobilístico teuto-americano fecha o ano no vermelho.

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Matriz da DaimlerChrysler em StuttgartFoto: AP

A DaimlerChrysler totalizou lucro operacional de 1,2 bilhão de euros em 2001. No entanto, o balanço final registra prejuízo de 2,5 bilhões de euros, devido aos custos do saneamento da Chrysler (3 bilhões de euros) e da montadora de caminhões americana Freightliner (365 milhões de euros).

Os principais benefícios resultaram do recorde de produção das filiais de automóveis Mercedes-Benz e Smart. O faturamento global da DaimlerChrysler atingiu 150 bilhões de euros e ficou 2% abaixo do ano anterior (162 bilhões de euros).

Prejuízo da Chrysler entre 2,2 e 2,6 bilhões de euros

O plano de saneamento da Chrysler americana previa, em fevereiro de 2001, prejuízo entre 2,2 e 2,6 bilhões de euros. Para 2002, o objetivo era voltar a atingir lucro e em 2003 o lucro ultrapassar 3 bilhões de euros. A previsão até agora se confirmou, informou a empresa nesta sexta-feira.

Atualmente, o grupo evita traçar prognósticos para 2002, mas o presidente da DaimlerChrysler, Jürgen Schremp, havia dito em dezembro que esperava um resultado bem mais positivo para este ano. O diretor financeiro, Manfred Gentz, afirmara em outubro que o grupo prevê um lucro operacional entre 5,5 e 5,6 bilhões de euros.

Mercedes-Benz e Smart têm produção recorde

As marcas Mercedes-Benz e Smart foram as mais rentáveis do grupo, vendendo o número recorde de 1,225 milhão de veículos (+ 6%). O faturamento atingiu provavelmente 46 bilhões de euros superando em 7% o recorde do ano anterior.

A Chrysler produziu 2,74 milhões de veículos (3,05 milhões no ano anterior). O faturamento caiu para 62 bilhões de euros.

A marca japonesa Mitsubishi, na qual a DaimlerChrysler tem participação de 37,3%, cumpriu suas metas e deverá deixar a zona de prejuízo no fim do seu ano fiscal, em março de 2002.

Caminhões e ônibus em queda

O setor de ônibus e caminhões registrou forte queda. Foram produzidos 492 mil veículos (549 mil no ano anterior) e o faturamento caiu 5% para 28 milhões de euros.

O fabricante de motores de aviões MTU Aero Engines faturou 2,4 bilhões de euros (+12%). O consórcio europeu de aeronáutica EADS, no qual a DaimlerChrysler participa com 33%, prevê maiores faturamento (+20%) e lucro operacional (+15%).