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Congresso aprova plano de Obama de armar rebeldes sírios moderados

19 de setembro de 2014

Tanto o Senado como a Câmara dos Representantes deram seu aval a um elemento central da estratégia do presidente para combater o grupo extremista "Estado Islâmico".

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Foto: picture-alliance/AP Photo

O Senado dos EUA aprovou nesta quinta-feira (18/09) o plano do presidente Barack Obama de apoio aos rebeldes sírios e que tem como objetivo combater os jihadistas do grupo "Estado Islâmico" (EI), que ganhou terreno no norte da Síria.

Os senadores aprovaram o plano por 78 votos a favor e 22 contra, numa rara demonstração de apoio suprapartidário. Como a Câmara dos Representantes já havia aprovado o plano, ele segue agora para a assinatura presidencial.

A aprovação do Senado permitirá ao Departamento de Defesa entregar armas aos rebeldes sírios – opositores do regime do presidente Bashar al-Assad – para lutarem contra os extremistas do "Estado Islâmico", que dominam áreas do norte do país. Permitirá também que Washington leve a cabo operações de treinamento dos
rebeldes.

Contudo, a emenda aprovada não dá carta branca ao Governo, exigindo um relatório da execução do plano a cada 90 dias, com o número de combatentes treinados e quais grupos foram apoiados com armas e outros equipamentos. Outro ponto que fica claro é que não haverá envio de tropas americanas para a Síria. O plano é limitado a 11 de dezembro, o que força Obama a voltar ao Congresso para poder levar adiante sua estratégia.

Em discurso logo em seguida, Obama elogiou a "rapidez e seriedade" do Congresso na avaliação do seu plano para treinar e armar rebeldes sírios moderados, afirmando que o apoio dos congressistas mostra que os americanos estão unidos na luta contra os militantes do "Estado Islâmico".

"Estou satisfeito que o Congresso – uma maioria de democratas e uma maioria de republicanos – tanto na Câmara dos Representantes como no Senado, tenha votado para apoiar um elemento-chave da nossa estratégia", afirmou Obama.

O presidente também elogiou a França por sua decisão de se unir às forças militares americanas que executarão ataques aéreos contra alvos do "Estado Islâmico" no Iraque. "Um dos nossos mais antigos e próximos aliados, a França é um parceiro forte nos nossos esforços contra o terrorismo", destacou Obama.

AS/lusa/rtr/dpa