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CONFLITO NO CÁUCASO (3)

6 de setembro de 2008

O Conflito no Cáucaso continua sendo o tema mais comentado por nossos usuários. Mas temos ainda opiniões sobre Barack Obama e mesquitas na Europa.

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Foto: AP

Trata-se de uma situação igual à do Kosovo. Não tem sentido aceitar uma e não a outra. Todos já previam o que iria ocorrer quando o Kosovo se tornou "independente". Esta crise, só interessa a uma nação, e não é difícil saber qual é.
Antonio Agostinho de Oliveira e Silva Santos

Lembramos que a região já era cobiçada desde a Segunda Guerra pelo seu petróleo e gás, e que depois da saída da CEI, Eduard Shevardnadze, então presidente da Geórgia, com apoio dos EUA, apoiou as guerrilhas tchetchenas para que a Tchetchênia se tornasse também "livre" da Rússia e fornecesse petróleo para amiga Geórgia, já controlada pelos grupos americanos do petróleo.
Roberto F. De Melo

A liberdade como princípio e o respeito à vida devem vir em primeiro lugar, as razões étnicas, geográficas, os interesses econômicos, deve-se respeitar a história e a autodeterminação dos povos que não podem ser pretexto para violar os direitos humanos. Se houver respeito a esses princípios fundamentais, os acordos entre as lideranças se tornam possíveis atendendo aos anseios dos povos.
José Roberto Lins

Acho um absurdo uma superpotência invadir o território de um país pequeno sem capacidade alguma de se defender, anexar seu território e o mundo todo não efetuar nenhuma reação!!! Sou totalmente contrário a essa invasão!

O governo russo está em busca de mostrar ao mundo, em especial aos EUA, suas Forças Armadas renovadas, massacrando pequenos países indefesos. Putin usa isso para se autopromover e ganhar cada vez mais força dentro do parlamento e entre a população russa também. É hora de nós, seres humanos, pensarmos e refletirmos sobre a Primeira e Segunda Guerra Mundial e acabar de vez por todas com o imperialismo russo!
Alexander Rodrigues Viana

A Rússia quer a paz, assim como todos nós. Queremos progresso e desenvolvimento para todos, não só para alguns! Essa política do Bush do comércio mundial elitista não é o Ocidente. A maioria não pensa como ele!
Siegfried Fuchs

EGON BAHR: OCIDENTE DEVE COOPERAR COM A RÚSSIA

Concordo com o Sr. Egon Bahr, pois não devemos colocar a carroça na frente dos bois. É preciso ter calma e bom senso para analisarmos os dois lados deste conflito. Pode até ser que houve precipitação na questão da declaração do governo russo quanto ao reconhecimento da Abkházia e da Ossétia do Sul, mas que também os EUA estão a circular em volta deles isto ninguém pode negar, por isto volto a dizer que penso que o melhor a se fazer é esfriar a cabeça e não agir como se ainda estivéssemos na Idade da Pedra.
Maria Aparecida Neubaner Luiz

Ao ler a entrevista de Egon Bahr, social-democrata e antigo ministro alemão da Cooperação Econômica, "descobri" que, afinal, ainda existe gente na Europa capaz de analisar os problemas mundiais com objetividade, honestidade e independência.

Nos últimos tempos, ao contrário, temos assistido a afirmações verdadeiramente tolinhas, irrealistas, ignorantes e belicistas. Foi o caso da secretária de Estado Condoleezza Rice, quando comparou a recente ação da Rússia na Geórgia aqueloutra de 1968, na então Tchecoslováquia.

O mesmo se diga das declarações do senhor Bush, que nada mais tem feito do que provocar a Rússia, no campo militar, econômico e geográfico. Muita serenidade e paciência do lado russo tem havido. Caso contrário, o mundo poderia se encontrar numa outra situação mais perigosa do que a atual. E, de todas as provocações que têm sido feitas do lado ocidental, não se deve pôr para trás das costas aquela que veio de um ministro francês que defendeu que o mundo estava a entrar numa nova Guerra Fria. E acrescentou que era "melhor viver em guerra fria do que numa quente".

Concluindo: os políticos europeus parece não terem nada de positivo na cabeça, algo que traga segurança ao mundo. Suas propostas aos problemas mundiais não passam de devaneios que só conduzem à crispação entre os povos. Com elas, as nações nada ganham. Tudo perdem. E é uma "política" que convém cem por cento aos interesses expansionistas dos Estados Unidos da América.
Herculano Carreira (Portugal)

Vejam o artigo do Sr Bahr. Com efeito, a Europa (diga-se União Européia) estava se entendendo muito bem com a Rússia. Até os EUA se intrometerem e virem com esses acordos com a Polônia e a República Tcheca. Aí, como se diz por aqui "azedou a mandioca".
Sergio Marx

BARACK OBAMA

Sem dúvida, Obama será um presidente que vai pôr fim ao conflito no Oriente Médio, Iraque, e que conseguirá estender a paz a outros pontos da planeta. Ele tem talento, determinação e vontade para o diálogo. Isso é fundamental para um chefe de Estado.
Jones Anacleto de Pina (Guiné-Bissau)

O que se espera dos EUA é uma política eficaz em torno da paz com a fundação de um Estado palestino no Oriente Médio para dar solução definitiva ao problema dos conflitos na região, com apoio da comunidade européia, da ONU, do G7; anseio do século 21 pela paz, pela vida, preservação da natureza, da biosfera, do mundo; pelo bem estar e usufruto do direito de todos a liberdade, justiça, dignidade.
José Roberto

Hi folks, yes, we can change an image, though we can't change the States on its very essence.
Lyndon C. Storch Jr.

MESQUITAS NA EUROPA

Se há quatro décadas os alemães convivem com o povo islâmico, por que razão não querem que os mesmos tenham um local decente para fazer suas orações? Em que isto mudaria seus comportamentos? O que importa realmente é sua forma de ser e existir através da fé que professam, não é? No meu modo de ver e entender esta questão, a construção de novas mesquitas não deveria estar perturbando os que estão a protestar, faço votos de que tudo termine em paz para ambos os lados, e que tudo volte à normalidade para a felicidade dos nossos irmãos muçulmanos, porque é assim que devemos nos considerar.
Maria Aparecida Neubaner Luiz