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Como o Facebook pretende combater notícias falsas

16 de dezembro de 2016

Verificadores independentes irão analisar informações denunciadas como falsas pelos usuários. Se classificadas como boato, as notícias aparecerão com menos frequência na plataforma.

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Facebook Logo auf Bildschirm mit Lupe
Foto: Reuters/D. Ruvic

O Facebook anunciou que vai combater o compartilhamento de informações falsas na sua plataforma por meio de uma ferramenta que sinalizará as notícias cuja veracidade esteja em discussão.

No seu perfil da rede social, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, divulgou nesta quinta-feira (15/12) a nova medida contra a avalanche de notícias sem embasamento na internet. "Temos a responsabilidade de garantir que o Facebook tenha impacto mais positivo no mundo", afirmou.

Zuckerberg reconheceu os desafios que o Facebook deve enfrentar, já que o site é mais do que "um distribuidor de notícias". Para ele, sua rede social é "um novo tipo de plataforma para o diálogo público".

Segundo a empresa, a nova ferramenta consistirá num pequeno sinal de advertência que será acrescentado ao lado das notícias consideradas duvidosas. Verificadores independentes serão responsáveis por analisar as notícias que os usuários denunciarem como falsas e incorporar o sinal de alerta se, efetivamente, se tratar de uma informação potencialmente mentirosa.

As que forem classificadas dessa forma terão menos probabilidade de aparecer no feed de notícias, ressaltou a rede social. Além disso, os verificadores independentes disponibilizarão um link explicando por que a informação compartilhada não é verdadeira.

No blog do Facebook, o gerente da empresa, Adam Mosseri, afirmou que este é apenas um passo que a plataforma está dando para combater o compartilhamento de notícias falsas e boatos. "Aprenderemos com esses testes e vamos ampliar essas ferramentas com o passar do tempo", garantiu.

A novidade responde ao desejo do Facebook de driblar mentiras na internet, especialmente após a proliferação de notícias falsas durante a campanha presidencial nos Estados Unidos.

O exemplo mais extremo disso foi a divulgação de um tiroteio que aconteceu no último dia 4 em Washington, quando um homem armado entrou em uma pizzaria para investigar por "ele mesmo" uma suposta rede de prostituição infantil vinculada à ex-candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, nesse estabelecimento.

Outra informação falsa divulgada durante as eleições americanas foi a de que o papa Francisco teria anunciado apoio ao candidato republicano Donald Trump, o que de fato não aconteceu.

TMS/efe/dpa/ap