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Coalizão vermelho-verde deve continuar no governo

lk23 de setembro de 2002

Após horas de indefinição, prognósticos apontam para uma vitória apertada dos social-democratas e verdes, que devem continuar governando o país.

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Gerhard Schröder em pose de vitorioso: resultado apertadoFoto: AP

Segundo os prognósticos das 24h00 (hora local) do instituto Infratest Dimap, a coligação da União Democrata Cristã/União Social Cristã (CDU/CSU) vai formar a bancada mais forte do Parlamento Federal (Bundestag), com 38,6% dos votos, 3,4% a mais do que nas eleições de 1998. O Partido Social Democrata (SPD) segue, com 38,4%, 2,5% a menos. Os Verdes ganharam 1,9% e terminam as eleições provavelmente com 8,6% dos votos. 7,4 % dos eleitores escolheram o Partido Liberal, 1,2% a mais do que há quatro anos, e apenas 4,0% os neocomunistas do PDS, que não atinge assim os 5% necessários para a representação no Parlamento.

A apuração dos votos aponta para um maior número de mandatos dos que os inicialmente previstos (605 em vez de 598), porque alguns partidos conseguiram eleger mais deputados pelo voto direto do que lhes caberia proporcionalmente pelos votos de legenda. Com isso, muda também a relação de forças no Bundestag. Para uma maioria, seriam necessários pelo menos 303 mandatos.

De acordo com os cálculos, as conservadoras CDU e CSU teriam 251 mandatos (245 em 1998), o SPD 250 (298), o Partido Verde 55 (47), os liberais 47 (43), e o PDS apenas dois (36).

As seções eleitorais fecharam às 18 horas (horário local) e o resultado final deve ser conhecido ainda na madrugada desta segunda-feira (23).

Social-democratas e verdes afirmaram em campanha eleitoral que devem dar continuidade à coalizão de governo com os verdes, caso atinjam juntos a maioria parlamentar. Os democrata-cristãos anunciaram antes do pleito a intenção de formar uma coalizão de governo com os liberais.

Há quatro anos, o SPD venceu as eleições com 40,9%. CDU/CSU conseguiram 35,1% nas urnas, os Verdes 6,7% e o Partido Liberal, 6,2%. O PDS teve 5,1% dos votos no país.