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Criminalidade

Cinco pessoas são mortas a tiros em aeroporto na Flórida

6 de janeiro de 2017

Segundo autoridades locais, ao menos oito pessoas ficam feridas no aeroporto internacional de Fort Lauderdale. Atirador que teria servido os EUA no Iraque foi detido.

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Foto: AP

Um atirador matou cinco pessoas e feriu ao menos oito no aeroporto internacional de Fort Lauderdale, na Flórida, nesta sexta-feira (06/01), segundo autoridades locais.

Os disparos foram efetuados no terminal 2, na área de retirada de bagagens. Imagens transmitidas pela televisão americana mostraram pessoas correndo em desespero dentro do aeroporto. Um suspeito, que vestia uma camiseta do Star Wars, foi detido.

De acordo com Chip LaMarca, um oficial do condado de Broward, o atirador retirou a arma de uma bagagem, a carregou dentro do banheiro e depois começou a atirar. O agressor seria passageiro de um voo canadense e teria despachado a mala.

Em entrevista coletiva, o xerife de Broward, Scott Israel, disse que o atirador foi detido sem ferimentos. Segundo Israel, ainda não se sabe se o ataque está ligado a grupos terroristas. 

Israel também desmentiu que mais tiros teriam sido disparados no aeroporto depois da prisão do suspeito, como noticiado pela imprensa americana.  

Mais cedo, a prefeita do condado de Broward, Barbara Sharief, disse que o agressor agiu sozinho. "Foi um atirador solitário e não temos evidências até agora de que ele agiu com mais alguém. Ele está preso e estamos investigando", disse à emissora de televisão CNN.
 

Todos os serviços do aeroporto de Fort Lauderdale foram temporariamente suspensos. Voos para o local foram atrasados ou desviados para outros aeroportos.

Perfil do atirador

O atirador seria o ex-militar Esteban Santiago Ruiz, de 26 anos. Apesar de as autoridades não terem revelado a identidade do agressor, o senador da Flórida, Bill Nelson, confirmou que o jovem nascido em Nova Jersey foi o autor do ataque.

O irmão do suspeito, Bryan Santiago, disse que o suposto atirador cresceu Porto Rico, onde serviu na Guarda Nacional. Ele foi destacado no Iraque e posteriormente se mudou para o Alasca, onde trabalhou como guarda de segurança.

"Ele era uma pessoa normal, espiritual, uma boa pessoa", disse à emissora NBC News. Segundo Santiago, o irmão passou a sofrer de desordens pós-traumáticas após a experiência no Iraque.

KG/lusa/efe/rtr