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Carnaval alemão é marcado por forte esquema de segurança

24 de fevereiro de 2017

Veto para caminhões, revistas de bolsas e mochilas e barreiras em locais estratégicos estão entre as medidas anunciadas em cidades como Colônia e Düsseldorf, refletindo recentes ataques no país.

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Foliões e policiais no Carnaval de Colônia
Colônia, que abriga o Carnaval mais famoso do país, festeja sob policiamento intensoFoto: picture-alliance/dpa/O. Berg

O Carnaval deste ano na Alemanha começou nesta quinta-feira (23/02) sob um esquema de segurança sem precedentes, que inclui de revistas de bolsas e mochilas a barreiras em locais estratégicos.

Os ataques a mulheres em Colônia na no réveillon de 2015 para 2016 e o atentado terrorista a uma feirinha de Natal em Berlim no final do ano passado, perpetrado com um caminhão, levaram a um aumento da presença policial em algumas cidades, além da adoção de medidas mais rígidas de controle. As autoridades garantem, contudo, que não há nenhuma ameaça concreta.

Em Colônia, capital alemã da folia, ficou proibida a circulação de caminhões acima de 7,5 toneladas no centro da cidade no domingo e na segunda-feira de Carnaval.

O veto é igualmente observado em Düsseldorf, também no estado da Renânia do Norte-Vestfália. Além disso, policiais pretendem contar com equipes armadas com submetralhadoras em ambas as cidades.

"Na constatação de perigo, iremos intervir de acordo", afirou o chefe da polícia de Colônia, Jürgen Mathies. Os riscos à segurança, no entanto, seriam apenas "abstratos".

Em Mainz, a cerca de 45 quilômetros de Frankfurt, foram colocados helicópteros e grupos de operações especiais de prontidão. Pontos nevrálgicos receberam câmeras de vigilância.

Segundo reportou o portal alemão Strand Journal, o chefe da polícia local, Achim Zahn, também fez questão de pedir aos foliões que tenham bom senso e evitem fantasias de homens-bomba, com cintos explosivos.

Para pequenas associações de Carnaval tem sido difícil cumprir as normas de segurança mais rígidas. Um exemplo é o cancelamento do tradicional desfile da Tönisheide de Velbert, nas proximidades de Düsseldorf, devido à falta de voluntários dispostos a se posicionarem nas barreiras.

Segundo o presidente da sociedade carnavalesca Zylinderköpp, Carl-Frank Fügler, um dos motivos é o fato de que os voluntários atuariam nos bloqueios das vias por sua conta e risco, pois nenhuma seguradora cobre ataques terroristas.

IP/dpa/rtr/ap/epd