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CAP ANAMUR

17 de julho de 2004

Os temas comentados por nossos usuários esta semana foram: o conflito gerado pelo Cap Anamur, política interna e externa da Alemanha, energia atômica e eólica e a circuncisão feminina.

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Refugiados no Cap AnamurFoto: AP

Onde existem normas "extremamente complicadas", já se suspeita que elas foram feitas para serem interpretadas em favor do mais forte.
Querer cobrar observância a tais normas é como exigir que os capitães tenham conhecimentos de hermenêutica jurídica avançada. No mais, a única lei possível na urgência do resgate é a da sobrevivência.
A questão de quem vai arcar com o ônus de receber refugiados é uma outra questão.
Lyndon C. Storch Jr.

Acho que os ativistas do comitê Cap Anamur, após 25 anos de experiência fazendo um tipo de trabalho que só dignifica aquele que o faz, e conhecendo como ninguém as normas que deveriam seguir, não creio tenham agido com a intenção de infringir normas ou direitos alheios, pois quem se dedica a fazer o bem pelo bem não age de má fé.
Maria Aparecida Neubaner Luiz.

ALEMANHA E ALEMÃES
Acho que a Alemanha por sua história, tendo aprendido com as guerras mundiais a valorizar itens fundamentais, como a paz e a cooperação, é hoje o maior aliado para que o mundo possa começar a sonhar com igualdades.
A recusa este ano de ajudar os Estados Unidos numa empreitada sem justificativa para aniquilar dois paises (Afeganistão e Iraque) mostrou que os alemães estão centrados politicamente e prontos para mediar quaisquer conflitos que precisem de soluções políticas.
Ronald Cobello

O povo alemão é um povo forte, lutador e vencedor. É um povo que deveria servir de exemplo para outros países. Conseguiram superar todos os desafios que foram causados pelas guerras e aí estão, independentes e empreendedores. Parabéns, povo da Alemanha.
Solange Vieira

É bastante interessante o privilégio dos descendentes de alemães do Leste Europeu sobre nós, descendentes que vivem no sul do Brasil. Por que privilegiar aqueles que estão ao lado e esquecer que existem laços bastante fortes dos descendentes alemães daqui? Sem esquecer que existem muitos que não falam sequer o português e tendo como língua mãe e durante toda a sua vida o alemão, isso aqui no Brasil. Acho um absurdo a lei de nacionalidade que a Alemanha impõe a nós, porque exigem documentos que foram muitos extraviados durante o governo Getúlio e que são muito difíceis ou, na sua maioria, impossíveis de conseguir. Esquecem que é aqui no sul do Brasil que temos a segunda maior Oktoberfest do mundo e que somos os que mais preservamos e temos amor pela cultura alemã. Não vi nada de interessante nessa lei porque privilegia estrangeiros. Se a Alemanha precisa de trabalhadores, por que não dar oportunidade aos descendentes que têm como língua mãe o alemão e que têm sangue alemão?
Paulo Bertram

Medida trabalhista
Sobre a medida trabalhista que praticamente impede que um desempregado recuse um trabalho, eu acho correta. Em primeiro lugar, quem está desempregado (por vezes há mais de um ano) não pode se dar ao luxo de recusar trabalho. Segundo, vivendo na Alemanha e conhecendo as pessoas aqui, sei que muitas se comportam de maneira absurda quando conseguem um trabalho que não lhes agrada: elas simplesmente pedem ao possível empregador que ele "o recuse", ou seja, que preencha na ficha que ele "não está apto para a função, ou não foi aprovado". Uma amiga que trabalha na função de veiculação de empregos em Hanôver diz que isso é comum. Se as pessoas têm seguro-desemprego e ajuda social, por que vão deixar a cama quente no inverno e sair de casa para trabalhar? Acho que muita coisa deve mudar na mentalidade do povo, e não somente nas leis.
Joice Ribeiro

O desenvolvimento do Leste alemão
Na minha opinião, 13 anos são muito pouco para desenvolver o Leste alemão, pois será preciso muito mais tempo para retirar da cabeça das pessoas a raiz do subdesenvolvimento com que estavam acostumadas. O regime anterior pensava, decidia e fazia por elas. Elas estão acostumadas ao pouco. Será preciso resgatar de dentro delas o espírito alemão que fez desta nação, desde a sua unificação em 1870, a grande nação que é a Alemanha!
Será preciso um trabalho de base nas escolas para que estas novas gerações sintam orgulho de serem alemães e sintam também que não há discriminação entre Leste e Oeste.
Ich liebe Deutschland.
Marilia Meira

ENERGIA ATÔMICA/ENERGIA EÓLICA
Embora a Alemanha tenha desistido de utilizar energia atômica, suponho que ela não deva parar de desenvolver esta tecnologia, e os recursos para pesquisa e atualização devem vir da comercialização desta tecnologia. Os recursos naturais, como energia eólica e solar, ainda não estão consolidados como alternativa suficiente para abastecer a Alemanha no futuro, e então neste dia poderá se chegar à conclusão de que é necessária a utilização de energia nuclear novamente. Se isto ocorrer, a Alemanha precisará dispor de tecnologia atualizada, ou correrá o risco de tornar-se importadora de tecnologia.
Julio Breitkreitz

Acho necessária a procura por fontes energéticas substitutivas da energia gerada a partir do petróleo e a atômica. Muito me agrada a produção de energia a partir do vento e do sol, que deve seguir buscando a diminuição dos custos e da poluição, seja ela química (CO2), física (visual, sonora), biológica (refugo de biodigestores podem funcionar como fertilizantes, mas ainda podem liberar outros gases...). A inteligência humana desenvolve a aplicação da idéia e aperfeiçoa os modelos. Acho importante o subsídio para a pesquisa da produção da energia eólica. Os telefones celulares evoluíram, também os computadores, as antenas parabólicas, os veículos automotivos... A subvenção para estimular o uso pode fazer com que a produção da energia eólica torne-se mais lenta. A subvenção deveria ser direcionada à pesquisa e à modernização dos equipamentos daqueles que investirem nos primeiros aparelhos que logo tendem a tornar-se ultrapassados.
Maurício de Paula

CIRCUNCISÃO FEMININA
Parabéns pelo site e a divulgação de luta e ajuda às mulheres do Quênia. Que a cultura, elemento do imaginário social instituinte, seja rompida e uma nova forma de relação se estabeleça nesse país que ainda se utiliza dessa prática moralmente mórbida e vexatória. Sugiro sejam sensibilizados os homens através de textos e outras idéias dentro do próprio país onde isto aconteça.
Cristina