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Brasileiros vêem interesse alemão no Mercosul

Roselaine Wandscheer1 de março de 2002

Usuários do DW-WORLD acham que viagem de Gerhard Schröder ao Brasil visava principalmente o estabelecimento de acordos de livre comércio entre a União Européia e o Mercosul.

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Fernando Henrique e Schröder querem livre comércio o quanto antesFoto: AP

Dos 310 usuários do site em português do DW-WORLD que responderam à enquete que ficou na nossa página inicial durante quase duas semanas, a maioria (110 votos) é de opinião que a viagem do chefe do governo alemão serviu ao incremento das relações comerciais entre a União Européia e o Mercosul.

Já 92 pessoas são de opinião que a visita de Gerhard Schröder visou incentivar os investimentos alemães no Brasil, enquanto 63 responderam que se tratou apenas de uma cortesia do líder social-democrata, em retribuição às passagens do presidente Fernando Henrique Cardoso pela Alemanha.

Em quarto lugar, com 45 votos, ficou a opinião de que o assunto principal da conversa entre os dois chefes de governo foram vagas permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Reflexo das prioridades - Thomas Timm, da Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Alemanha, em São Paulo, não vê surpresas nos resultados da enquete. "Ele reflete bem as prioridades colocadas pela comitiva alemã no Brasil", explica o vice-presidente de Marketing e Vendas da Câmara.

Na sua opinião, são muito boas as relações entre os dois países e "há muito potencial a ser explorado pela Alemanha nesta segunda fase das privatizações no Brasil, principalmente em projetos de infra-estrutura".

Numa visita do ministro alemão dos Transportes, Kurt Bodewig, a São Paulo, no início de abril, serão tratados, entre outros, aspectos da modernização do porto de Santos, destaca Timm.

O chefe de governo alemão, Gerhard Schröder, fez uma viagem de seis dias ao México, Brasil e Argentina, em fevereiro. Foi a primeira viagem de Schröder à América Latina, após quase 3,5 anos de governo.