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Bomba explode no centro de Roma

(aa)26 de fevereiro de 2002

Detonação aconteceu nas proximidades do Ministério do Interior da Itália, sem deixar vítimas. Berlusconi se refere ao atentado como um "sinal alarmante" para o país.

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A bomba explodiu nas proximidades do Ministério do InteriorFoto: AP

Uma explosão no centro de Roma, na madrugada de segunda-feira (25), deixou a cidade em alerta. Instalada numa moto estacionada nas proximidades do Ministério do Interior, a bomba causou apenas pequenos danos em carros e casas no local. No entanto, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, afirma que "seria um erro subestimar o acontecimento", que definiu como "um sinal alarmante".

A bomba, classificada pelos investigadores como de "alto poder de destruição", estava amarrada a uma motocicleta estacionada na calçada da Via Palermo e foi detonada às 4h30. No mínimo cinco automóveis foram atingidos e duas motos explodiram. Alguns prédios tiveram suas janelas quebradas com o estrondo da detonação, porém não houve vítimas.

O ministro do Interior, Claudio Scajola, se referiu à explosão como sendo um "atentado contra o símbolo da segurança interna". Além disso, o prefeito da cidade Walter Veltroni, acredita que o ataque poderia ter causado danos maiores, por ter ocorrido próximo a uma área residencial.

Explosão pode estar ligada a suposto ataque à Embaixada dos EUA

Ainda não se sabe quem foram os responsáveis pelo atentado, porém testemunhas afirmam ter visto três jovens fugirem do local logo após a explosão. As autoridades não descartam ainda a possibilidade da explosão estar relacionada ao atentado supostamente planejado por quatro marroquinos, presos na semana passada em Roma.

Acredita-se que os estrangeiros pretendiam atacar a Embaixada dos Estados Unidos, pois foram encontrados com um mapa de Roma onde estava marcado o local. Além disso, eles possuíam a planta do aqueduto da cidade e cerca de quatro quilos e meio de cianureto.

Os policiais encontraram também um buraco na tubulação para os cabos de transmissão de energia e telefone, que dava saída para uma passagem secreta. Suspeita-se que por esta abertura, que permitiria a passagem de uma pessoa magra, os marroquinos pretendessem chegar à Embaixada.