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Blatter diz aos alemães que foi mal interpretado ao falar da Copa de 2006

17 de julho de 2012

Em carta aberta publicada pela imprensa, presidente da Fifa nega ter insinuado que a Alemanha comprou o direito de sediar o Mundial de 2006.

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ZURICH, SWITZERLAND - OCTOBER 21: FIFA president, Sepp Blatter delivers a speech during a press conference held after the FIFA Executive Committee Meeting at the FIFA headquarters on October 21, 2011 in Zurich, Switzerland. During this third meeting of the year, held on two days, the FIFA Executive Committee has approved the match schedules for the FIFA Confederations Cup Brazil 2013 and the 2014 FIFA World Cup Brazil. (Photo by Harold Cunningham/Getty Images)
FIFA Sepp Blatter in der KritikFoto: Getty Images

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, escreveu nesta terça-feira (17/07) uma carta aberta aos fãs do futebol na Alemanha, publicada pelo jornal Bild, de maior tiragem do país.

Na carta, Blatter nega ter insinuado, durante uma entrevista a um jornal suíço, que a Alemanha tenha comprado a Copa de 2006. "À pergunta se eu supunha que a Copa de 2006 tivesse sido comprada, eu respondi: 'Não, não suponho nada. Eu constato'. Ou seja, [constato] que alguém deixou a sala durante a votação, que a Alemanha então ganhou por uma margem de um voto".

Blatter diz que, no momento da entrevista para o jornal SonntagsBlick, ao ser questionado por que acusações de irregularidades são tão frequentes quando se fala na escolha das sedes dos mundiais de 2018, na Rússia, e 2022, no Catar, apontou que acusações desse tipo foram levantadas até mesmo em relação à decisão de dar à Alemanha a Copa do Mundo de 2006.

Para o presidente da FIFA, sua intenção era mostrar como as pessoas podem ​​sempre encontrar um motivo para levantar teorias conspiratórias. "Eu não acredito em teorias conspiratórias, mas apenas em fatos. Enquanto não houver provas concretas de que na escolha de alguma sede da Copa tenha ocorrido algo errado, precisamos e devemos nos manter fiéis à correção da escolha. Isso se aplica à Alemanha tanto quanto a outros países. Essa é a essência da minha mensagem", concluiu Blatter em sua carta.

A divulgação da carta de Blatter coincide com uma reunião a ser realizada nesta terça-feira pelo comitê executivo da Fifa, na qual o organismo buscar finalizar um novo código de ética. A reunião, porém, deverá ser ofuscada pelos recentes casos de corrupção na entidade máxima do futebol.

GMF/afp/dpa/sid/ots
Revisão: Alexandre Schossler