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Berlusconi é operado do coração com sucesso

14 de junho de 2016

Intervenção para substituir válvula aórtica durou quatro horas. Ex-premiê deve retomar vida ativa dentro de um mês, segundo médico. Apesar de cassado, político de 79 anos ainda dirige o Forza Italia.

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Silvio Berlusconi, magnata e ex-premiê da Itália, em foto de 2015
Silvio Berlusconi (em foto de 2015) cumpriu três mandatos como chefe de governo da ItáliaFoto: picture-alliance/ROPI

O magnata da mídia e três vezes primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi submeteu-se a cirurgia cardíaca nesta terça-feira (14/06), no hospital San Raffaele, em Milão. Segundo fonte do partido do político populista, o Forza Italia, a intervenção transcorreu bem.

Berlusconi, de 79 anos, foi internado em 5 de junho devido ao que foi diagnosticado como um problema cardíaco potencialmente fatal. Sua válvula aórtica não estava fechando devidamente, e foi substituída na operação, que durou cerca de quatro horas, com a presença do médico pessoal do paciente, Alberto Zangrillo.

O hospital confirmou que em seguida à operação ele foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo. A agência de notícias Ansa afirma não ter havido complicações. De acordo com o doutor Zangrillo, caso a recuperação da cirurgia seja bem-sucedida, Berlusconi poderá retomar a vida ativa dentro de um mês, aproximadamente.

O império do magnata milanês engloba diversas companhias de mídia e publicidade, inclusive os três principais canais privados da TV italiana, e o clube de futebol Milan. Condenado por fraude fiscal em 2013, ele teve seu mandato de deputado cassado, mas segue dirigindo o Forza Italia, que fundou ao entrar para a política, 20 anos atrás.

Berlusconi postara no Facebook, na segunda-feira: "Claro que estou preocupado, mas tenho sido muito reconfortado pela avalanche de afeição e apoio vinda de muitas partes, inclusive de assim chamados inimigos políticos."

Enfraquecida por disputas internas e pela saída de afiliados importantes, a legenda do populista de direita teve mau desempenho nas eleições municipais do início de junho.

AV/ap/rtr/dpa