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Ataque mata seis soldados da Otan no Afeganistão

21 de dezembro de 2015

Motocicleta carregada de explosivos colide com veículo que patrulhava as imediações de uma base militar dos EUA próxima a Cabul. Todas as vítimas são militares americanos.

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US-Soldaten in Afghanistan
Foto: Getty Images/AFP/W. Kohsar

A Otan informou nesta segunda-feira (21/12) que seis soldados estrangeiros foram mortos num ataque próximo a base aérea de Bagram, nos arredores de Cabul, a maior instalação militar dos Estados Unidos no Afeganistão. Uma autoridade militar dos EUA confirmou que as seis vítimas eram soldados americanos.

Os soldados da Otan patrulhavam as imediações quando um homem numa motocicleta carregada de explosivos colidiu com o veículo em que estavam. O diretor de relações públicas da Otan em Cabul, o general-brigadeiro William Shoffner, informou que, além dos seis mortos, três outros soldados ficaram feridos.

O Talibã assumiu a autoria do atentado, que ressalta o agravamento da situação de segurança no país, um ano após o término das missões da Otan no Afeganistão. O ataque foi um dos mais graves sofridos por tropas estrangeiras no país neste ano, e ocorreu em meio à ofensiva dos jihadistas para capturar o distrito de Sangin, na província de Helmand.

O vice-governador da província, Mohammad Jan Rasoolyar, informou que o Talibã capturou as sedes do governo e da polícia, além do edifício de inteligência em Sangin.

"Os combates aumentaram no distrito", disse Rasoolyar, afirmando que o número de soldados mortos é "incrivelmente alto". Ele lançou um alerta ao presidente afegão, Ashraf Ghani, dizendo que a província estaria prestes a cair nas mãos dos insurgentes.

O governo em Cabul afirma ter enviado reforços a Sangin e negou que o distrito esteja sob risco de ser tomado pelo Talibã. As autoridades dizem que apenas dois dos quatorze distritos da província de Helmand estariam efetivamente sob controle dos jihadistas.

Forças especiais americanas foram enviadas à região nas últimas semanas para dar assistências às tropas afegãs, o que ressalta a gravidade da situação em Helmand.

RC/ap/afp