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Alemanha tem o computador mais rápido da Europa

(ca)7 de março de 2006

Desenvolvido para o Centro de Pesquisas de Jülich com o nome de JUBL, o computador mais rápido da Europa também é atração da Feira de Tecnologia de Informação e Comunicação em Hannover.

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O diretor do Instituto de Matemática Aplicada, Thomas Lippert, posa com o supercomputador em JülichFoto: AP

O renomado Centro de Pesquisas Nucleares de Jülich, na Renânia do Norte-Vestfália, começou a operar, a partir de segunda-feira (06/03), o computador mais rápido da Europa, capaz de realizar 45,8 trilhões de cálculos por segundo.

O supercomputador, montado pela firma IBM e conhecido pelo nome de JUBL (Blue Gene/L de Jülich), é também uma das atrações do estande da IBM na CeBIT, Feira de Tecnologia de Informação e Comunicação, que vai de 9 a 15 de março em Hannover, oeste da Alemanha.

Com o JUBL, o Centro de Pesquisas de Jülich ratifica seu papel como um dos principais centros de computação do continente europeu, cuja capacidade é utilizada por mais de 200 grupos de pesquisas científicas.

Supercomputador dos superlativos

Supercomputer IBM Blue Gene/L
O 'gigante azul' da IBM, o Blue Gene/L de LivermoreFoto: AP

O supercomputador Blue Gene/L de Jülich, literalmente "o gigante azul", trabalha com mais de 16 mil processadores e tem uma potência de 45,8 teraflops/s, ou seja, é capaz de realizar 45,8 trilhões de operações em um segundo, o que corresponde a cerca de 15 mil computadores pessoais modernos.

Na lista Top500 dos supercomputadores, o JUBL está em sexto lugar. O maior de todos se encontra na cidade de Livermore, na Califórnia, sendo cerca de oito vezes mais potente do que seu "irmãozinho" alemão.

Meio ambiente, energia, saúde, informação

O JUBL irá ajudar os pesquisadores de Jülich e de toda a Europa em pesquisas nas áreas do meio ambiente, energia, saúde e informação, em problemas que exigem grande capacidade de potência na simulação computacional.

Como, por exemplo, nas pesquisas climáticas. Os cientistas poderão calcular como gases naturais reagem com gases não naturais na estratosfera terrestre, a 15 quilômetros de altura, uma das chaves para a compreensão do modelo climatológico.

A ciência da supercomputação já é uma disciplina científica e Joachim Treusch, chefe do Centro de Pesquisas de Jülich, afirma que "na Alemanha e na Europa, a demanda de tempo de cálculo irá aumentar em mil vezes nos próximos cinco anos".