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Alemanha e Dinamarca sofrem baixas no Afeganistão

(ef)6 de março de 2002

Dois soldados alemães e três dinamarqueses morreram em Cabul, quando tentavam desativar um míssil antiaéreo soviético do tipo SA-3, encontrado nas proximidades do quartel-general alemão.

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O comandante das tropas alemãs, general Carl-Hubertus von Butler (esq.), informou oficialmente sobre a morte dos soldadosFoto: AP

Os dois soldados alemães e três dinamarqueses morreram, nesta quarta-feira (06) no Afeganistão, em conseqüência de explosão acidental ocorrida quando tentavam desativar o míssil antiaéreo de fabricação russa. O inspetor-geral das Forças Armadas alemãs (Bundeswehr), Harald Kujat, confirmou em Berlim, que os cinco mortos e mais oito feridos na detonação integravam a ISAF, a tropa internacional de proteção, estacionada em Cabul desde o início de janeiro.

As vítimas da detonação foram as primeiras baixas alemãs e dinamarquesas na guerra dos Estados Unidos e aliados no Afeganistão, iniciada em outubro de 2001, em represália aos atentados de 11 de setembro. O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, apresentou suas condolências às famílias das vítimas e convocou os presidentes e líderes de todos os partidos políticos a compareceram à Chancelaria na próxima segunda-feira, para serem informados sobre a participação das Forças Armadas alemãs na luta antiterror.

Ao receber a notícia, o ministro alemão da Defesa Rudolf Scharping interrompeu imediatamente uma visita ao Djibuti, voando de volta para a Alemanha. Scharping fazia uma visita de inspeção a unidades da Marinha alemã, que apóiam a luta contra o terrorismo a partir do golfo Pérsico.

No leste do Afeganistão, os EUA e seus aliados prosseguem com a Operação Anaconda, a maior ofensiva contra a organização de Osama Bin Laden e os remanescentes do regime deposto dos talibãs.