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Alemães seqüestrados no Iêmen são libertados

(sv)31 de dezembro de 2005

Ex-vice-ministro e família não estão mais sob o poder de seqüestradores.

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Jürgen Chrobog e sua mulher Magda: fim de três dias de seqüestroFoto: dpa - Bildfunk

O ex-vice-ministro do Exterior da Alemanha, Jürgen Chrobog, sua mulher e três filhos, seqüestrados na última quarta-feira (28/12) foram libertados neste sábado (31/12), confirmou o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, em Berlim.

"Devo comunicar que a família Chrobog já se encontra em segurança. Neste interim, eu mesmo já falei com ele ao telefone. Eles estão aliviados de estarem em segurança. Tenho a impressão de que eles conseguiram passar pela situação sem maiores danos", declarou Steinmeier.

O ministro não quis, porém, se pronunciar a respeito de maiores detalhes em relação ao seqüestro. A equipe de especialistas do ministério alemão do Exterior trabalhou dia e noite desde que o seqüestro de Chrobog e sua família foi noticiado.

"Agradeço especialmente ao presidente iemenita Ali Salih, que contribuiu, com seus esforços, de maneira decisiva para uma solução do caso. Também gostaria de agradecer meu colega de pasta, o ministro do Exterior do Iêmen, que lamentou profundamente o seqüestro e se desculpou em nome do país. Este gesto merece de nossa parte um enorme respeito", elogiou Steinmeier.

De helicóptero rumo ao sul

A libertação aconteceu possivelmente na região montanhosa de Shabwa, localizada a aproximadamente 450 quilômetros a leste da capital Sanaa. Os seqüestradores de Chrobog, que possivelmente pertencem à tribo dos Abdallah, haviam exigido em troca da libertação dos reféns a liberdade para membros de suas milícias presos no país, bem como o julgamento perante a justiça de tribos rivais.

Prova de força

As negociações para a libertação da família Chrobog haviam se transformado nos últimos dias em uma verdadeira prova de força para os especialistas dos dois países.

O ex-vice-ministro do Exterior Chrobog, hoje com 65 anos, fez parte da equipe de negociações para a libertação de turistas alemães no Deserto do Saara, que foram mantidos durante seis meses como reféns na Argélia e libertados no norte do Mali.