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Seis mortos em ataque do Boko Haram no Lago Chade

Lusa
6 de maio de 2018

Quatro funcionários do Estado entre as vítimas do atentado contra um posto militar. Ataques do grupo radical islâmico nigeriano multiplicaram-se nos últimos meses no Chade, país vizinho da Nigéria.

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Tschad Fahne Soldaten Kampf gegen Boko Haram Nigeria
Foto: Reuters/Emmanuel Braun

Quatro funcionários do Estado, um militar e um civil foram mortos num ataque a um posto de controlo do exército do Chade, numa ilha no Lago Chade, na madrugada deste domingo (06.05), informou uma fonte militar.

"Elementos do grupo rebelde Boko Haram atacaram um posto avançado do exército chadiano na localidade de Gabalami, não muito longe de Kinassarom, numa ilha do Lago Chade, matando dois funcionários da alfândega, dois funcionários do departamento de águas e florestas, um militar e um civil", declarou a fonte.

Os atacantes foram expulsos pelas forças de segurança do Chade e conseguiram escapar sem sofrer perdas.

Exército tenta impedir regresso

Afrika - Tschadsee
Lago ChadeFoto: Getty Images/AFP/S. K. Kambou

Os ataques do Boko Haram, grupo 'jihadista' nigeriano, multiplicaram-se nos últimos meses no Chade, país vizinho da Nigéria. Há vários anos, o exército chadiano e os "comités civis de vigilância" patrulham a área do Lago Chade para impedir o retorno do Boko Haram à região.

Os membros do Boko Haram foram perseguidos pelo exército chadiano e pela Força Mista Multinacional (FMM, força regional para o combate ao grupo terrorista) na maioria das localidades chadianas ao redor do lago, que tinham tomado. No lado nigeriano, o exército persegue os 'jihadistas' num de seus principais feudos, a Floresta Sambisa (no estado de Borno, nordeste).

O Boko Haram está localizado principalmente na Nigéria, onde continua a realizar atentados e ataques à polícia, além de sequestrar jovens raparigas.

Entretanto, o grupo também atua em vários países fronteiriços (Chade, Camarões e Níger). Desde 2009, mais de 20.000 pessoas morreram só na Nigéria vítimas das ações do Boko Haram e do conflito que os opõem ao exército.