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PEPS: nova formação política propõe estabilidade para São Tomé e Príncipe

Ramusel Graça (São Tomé)9 de julho de 2014

O Partido da Estabilidade e Progresso Social acaba de ser oficializado no país. Apoiado por 5 mil militantes e liderado pelo ex-primeiro-ministro Rafael Branco, o PEPS propõe um "futuro risonho" aos santomenses.

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Foto: DW/R. Graça

O PEPS já é oficial, segundo o seu mentor e presidente Rafael Branco, primeiro-ministro santomense entre 2008 e 2010, pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, partido social-democrata (MLSTP/PSD), atualmente no poder. Em entrevista à DW África, Rafael Branco afirma que o PEPS entra na cena política santomense para fazer a diferença no xadrez político nacional e criar uma nova geração de políticos.“Há muitos jovens eleitores que votaram nas eleições passadas e que vão votar este mês e que estão à procura de qualquer coisa inovadora. É para isso que estamos a trabalhar, temos mensagens específicas”, afirma Rafael Branco.

O líder do recém-oficializado partido diz ser conhecedor dos reais problemas de São Tomé e Príncipe e, por isso, declara, o PEPS vai concorrer às próximas eleições legislativas, que ainda não têm data fixada. Prometendo “fazer tudo para ganhar”, Rafael Branco admite estar “consciente das dificuldades” que um partido novo tem que enfrentar.

Eleições têm de ser marcadas, diz Rafael Branco

Face às incertezas, nomeadamente se as eleições terão lugar ainda este ano ou não, o ex-primeiro-ministro afirma que “a data das eleições não pode estar rodeada de incógnita e dúvidas”. Para Rafael Branco, “a transparência exige que essa data seja marcada”.

O líder do PEPS não garante vitória no próximo pleito eleitoral, mas diz ter a certeza de que o seu partido estará representado na Assembleia, aberto a coligação. Para isso, coloca algumas condições aos partidos, como “não utilizar o Estado para promover pessoas sem competência e recusar-se a prestar contas”. “É uma série de critérios para a utilização de recursos públicos, 10 mandamentos”, resume.

O Partido da Estabilidade e Progresso Social propõe um “tempo novo” para São Tomé e Príncipe, com Rafael Branco a sublinhas que “não se pode governar excluindo metade, um terço ou um quinto dos atores da sociedade”.

Instado a falar sobre o seu afastamento do partido histórico de São Tomé e príncipe, MLSTP/PSD, o líder do PEPS justifica-se com “a divergência com aqueles que controlam os processos de decisão dentro do partido”.

“Já não é o presidente do partido que vai ser líder do Governo, por exemplo. Há coisas que estão a acontecer agora que podiam ter acontecido em dezembro ou em janeiro, quando eu, dentro do partido, quis que se fizessem as mudanças necessárias na estrutura de direção”, conclui.

Vorstellung der neuen Partei PEPS in Sao Tome Rafael Branco
Membros da Comissão Política do PEPS na apresentação oficial do novo partidoFoto: DW/R. Graça
Vorstellung der neuen Partei PEPS in Sao Tome Rafael Branco
Rafael Branco discursa na apresentação oficial do seu partido, o PEPSFoto: DW/R. Graça

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