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Kabila vence eleições presidenciais na República Democrática do Congo

10 de dezembro de 2011

Segundo os resultados provisórios, Joseph Kabila venceu as eleições presidenciais na RDC. Conseguiu assim um segundo mandato. O candidato derrotado, Etienne Tshisekedi, também se proclamou Presidente.

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Polícia congolesa controla uma manifestação pró-Tshisekedi, no bairro de Matete em Kinshasa
Polícia congolesa controla uma manifestação pró-Tshisekedi, no bairro de Matete em KinshasaFoto: dapd

O Presidente cessante da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, foi o vencedor das eleições presidenciais, realizadas no passado dia 28 de novembro, anunciou nesta sexta-feira (9/12) a Comissão Eleitoral Nacional Independente (Céni).

Etienne Tshisekedi durante o escrutínio de 28/11
Etienne Tshisekedi durante o escrutínio de 28/11Foto: picture-alliance/dpa

Segundo os resultados provisórios divulgados pela Céni, Kabila conquistou quase 49% dos votos, enquanto o seu principal rival Etienne Tshisekedi obteve 32%.

Porém, Etienne Tshisekedi, declarou-se na sexta-feira Presidente-eleito, rejeitando os resultados oficiais provisórios anunciados: "Considero-os uma verdadeira provocação ao nosso povo e rejeito-os totalmente. Em consequência, considero-me a partir de hoje Presidente-eleito da República Democrática do Congo", disse Tshisekedi numa declaração em que agradeceu a confiança dos eleitores.

Violência: pelo menos 18 mortos

Segundo a Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos, até sexta-feira já tinham morrido pelo menos 18 pessoas em confrontos violentos relacionados com as eleições presidenciais.

Apoiantes de Kabila festejam a vitória em Kinshasa
Apoiantes de Kabila festejam a vitória em KinshasaFoto: Simone Schlindwein

Joseph Kabila, 40 anos, foi eleito pela primeira vez em 2006. No início de 2011, mudou a constituição e eliminou um eventual segundo turno: basta agora a maioria simples no primeiro turno para ser eleito. Assim, os 49% obtidos por Kabila, segundo a Céni, são o suficiente para a sua reeleição.

As eleições de 2006 contaram com forte presença militar da União Europeia. A comunidade internacional também pagou, na altura, cerca de 450 milhões de dólares para viabilizar as eleições.

Autor: jb/Lusa/Reuters
Edição: Bettina Riffel