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Activista: política em Cabo Verde insuficiente para proteger as tartarugas marinhas

12 de junho de 2009

Em entrevista à Deutsche Welle, Monaya, critica falta de repressão contra a venda da carne de tartaruga. Segundo ele, o ordenamento do território não respeita as zonas de desova das tartarugas.

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Para as tartarugas marinhas Cabo Verde é um dos destinos mais importantes no Atlântico para a desovaFoto: dpa zb

"O governo deixa-se levar por ganhos imediatos", critica o conhecido instrutor de mergulho e activista para a protecção das tartarugas, Emmanuel Charles D'Oliveira, mais conhecido por Monaya. É proprietário de um centro de mergulho no Tarrafal, na ponta norte da Ilha de Santiago. E é precisamente nesta ilha que ele vê progressos. Há cada vez mais praias que têm vigilância durante o período da desova.

Mas por outro lado, alerta Monaya, há indícios que a carne de tartarugas seja vendida em pleno centro da capital de Cabo Verde, Praia. Por isso, Monaya pede maior repressão e um fim da benevolência da polícia local. "É preciso uma sensibilização robusta", diz o mergulhador mais conhecido de Cabo Verde. "Há uma certa miopia das autoridades nacionais", critica Monaya e alerta para o facto de que os técnicos que não autorizam projectos de construção que possam pôr em perigo as tartarugas deixam de ter carreira.

Ouçam a entrevista com Monaya, conduzida por Johannes Beck.